quinta-feira, 17 de março de 2011

Um breve discurso sobre a Deusa Lilith!

Lilith, é uma Deusa que era cultuada entre os povos antigos que viveram numa região entre a Suméria e a Babilônia entre 3.000 e 2.500 a.c, esta Deusa era a Simbologia da Grande Mãe, a criadora da Terra, da Vida, o Simbolo Sagrado do Poder Feminino, a que nutre, a mantenedora do Universo. O nome de Lilith tem raízes semíticas e indo-européias, ligadas às palavras “lil” que significa vento e ar, às palavras sumérias “lulti” (lascívia), a palavra hebraica “lail” (noite), e ainda a palavra "lótus" que significa união entre os sexos e simboliza a flor yoni que representava a Grande Mãe.

Lilith era venerada sob os nomes de Lilitu, Lilu, Ardat, Balat, Lili, Belili e Lamaschtu, cujos principais cultos eram relacionados à fertilidade, ao sexo e ao poder estritamente feminino.

        A partir do momento que as comunidades agrícolas pré-históricas começaram a ser invadidas, parte dessas comunidades se espalharem pelas regiões da Suméria e da Mesopotâmia, ocorrendo a exportação/importação do culto a essa Deusa. Então, surgem várias suposições sobre a verdadeira origem de Lilith e seus possiveis arquétipos.

Na mitologia suméria, a Grande Mãe era conhecida por  "Grande Serpente"  ou  "Dragão", dando um entendimento maligno ao arquétipo de Lilith.  Na versão hebraica Lilith é um demônio disfarçado de uma linda mulher, de olhar penetrante, curvas sinuosas.  Na versão babilônica esta Deusa era supostamente a sedutora esposa de Satã, que se gloriava pelas desgraças ocorridas nos matrimônios, pelos abortos, pelos adultérios e entre outros males. Na versão judaico-cristã, Lilith seria a primeira esposa de Adão, o pólo feminino do mito da criação, esta por ter sido criada do mesmo pó e barro que Adão foi criada, esta fazia exigências de direitos igualitários, portanto, sendo caracterizada como a revolta, a não submissa, que fugiu do paraíso por não aceitar ser subjugada pelo poder masculino, e então dá-se a criação de Eva, a submissa que foi criada a partir da costela de Adão, portanto sendo obrigada a se sujeitar as condições do poder masculino sobre o feminino.

Texto elaborado por Li Milazharf.



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